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Taik Chiba – Como o mobile marketing pode preparar seu negócio para aumento da demanda digital

Publicado

em

*Por Taik Chiba

A estimativa de crescimento do e-commerce no Brasil neste ano é de 15% – o maior percentual dos últimos três anos. Segundo a projeção do instituto especializado em dados do comércio eletrônico Ebit | Nielsen, o faturamento pode chegar em R$ 61,2 bilhões em relação a bens de consumo, R$ 8 bi a mais que em 2018. Nesse contexto, a questão é: seu negócio está preparado para absorver essa demanda do mercado digital?

Para ajudar nessa missão, uma estratégia é utilizar o Mobile Marketing para se aproximar dos usuários de smartphones. De acordo com pesquisa da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), são 231 milhões destes dispositivos móveis em operação no país, superando em 21 milhões o número de habitantes da população brasileira, de acordo com último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, vale destacar, o Brasil é o terceiro no ranking de mais tempo conectado na internet, com média de 9h14 por dia.

Aproximar-se destes usuários não se resume a veiculação de anúncios patrocinados. Existe uma gama de opções de formatos para impactar o seu alvo, como Push Notifications,QR Code, anúncios In-App e In-Game, SMS, MMS, Bluetooth Marketing, entre outros. A combinação dessas possibilidades, somadas ao tempo médio que os usuários brasileiros passam conectados, geram oportunidades diárias a todos os portes de negócio. Para se ter uma ideia, 75% do tráfego gerado em páginas onde ocorrem venda ou inscrição – conhecida como conversão – são provenientes dos dispositivos móveis.

Em meio a tantos dados positivos – como esses abordados acima –, pode-se afirmar que o Mobile Marketing tem exercido um papel fundamental na influência direta na compra e, mesmo quando não gera uma venda imediata, é possível medir as respostas dos usuários e traçar novas estratégias de maneira ágil. Mas, para isso, deve-se apostar na mensuração real-time para conseguir grandes volumes de dados, segmentar a entrega de anúncios para grupos específicos, entre outras ações. Essa captação de informações enriquece toda e qualquer análise mais aprofundada sobre hábitos de consumo do público-alvo e é capaz de gerar insights sobre novos públicos em potencial, fato que as marcas talvez não enxergassem com tanta clareza até este momento.

Não por menos, o segmento que mais utiliza do Mobile Marketing é o varejo – até pelo próprio dinamismo intrínseco ao mercado de venda direta. A, digamos, parceria entre a versatilidade dos smartphones com a tendência de imersão na conectividade móvel favorece bastante as vendas online. De acordo com pesquisa do Ebit, perfumaria e cosméticos, moda e acessórios, casa e decoração, e eletrodomésticos são setores que muito têm se aproveitado desta forma de atuação.

O sucesso de uma campanha de Mobile Marketing passa, obrigatoriamente, por uma mensagem mais concisa e objetiva e por anúncios mais assertivos em relação ao comportamento dos usuários, que parecem adivinhar as vontades deles – isso quase sempre causa um espanto no receptor pelo “poder” do Mobile Marketing.

Por fim, um detalhe que precisa ser pensado pelo profissional de marketing é o de criar páginas responsivas, projetadas aos mais diversos dispositivos que são usados para interagir com pessoas e empresas. É importante que elas se adaptem aos múltiplos formatos de tela, de diversos tamanhos diferentes e que o tempo de carregamento seja rápido. Até mesmo porque, segundo pesquisa da ferramenta de insights Think with Google, o tempo de resposta deve ser menos de três segundos, representando um enorme desafio quando falamos da rede de internet móvel no Brasil.

Há um grande oceano para navegar por meio do Mobile Marketing. O cenário é muito promissor para quem apostar nessa forma de atuação – os dados acima mostram isso -, mas quem seguir por este viés, precisa ser criterioso e estratégico para que os esforços sejam válidos. Hoje é fácil você chegar ao seu público, só que o desafio, diante de tantas abordagens que ele recebe, é atrair sua atenção e retê-lo.

*Taik Chiba é Media Coordinator da GhFly.

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Muito além do brinde: o live marketing cria conexões

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em

*Maíra Holtz

Elaborar um canal de comunicação entre consumidores e marcas não é fácil. O desafio pela atenção do cliente é grande e, muitas vezes, o relacionamento com o público não é assertivo devido a utilização de estratégias erradas.

Assim, os brindes promocionais não devem ser vistos apenas como um agrado para os clientes, pois representam uma forma de fidelizar o consumidor e reforçar a imagem da marca. Com o mundo digitalizado, uma experiência sensorial – que faça o consumidor vivenciar algo diferente – gera resultados assertivos.

Em uma de suas ativações, a Gomes da Costa criou uma praia na Av. Paulista para ativar a campanha “Pesque pelo Nome”. Muito além da distribuição dos brindes (com a lata de nome escolhido, sacola personalizada da marca e uma marmiteira), os visitantes puderam se divertir na pescaria e até descansar em um ambiente de praia no meio da maior cidade do país.

Os dados são aliados 

A entrega de um brinde deve ser estrategicamente pensada para se comunicar com o público alvo da marca. E a análise de dados, como comportamento de compra, demografia e histórico online – oferecidos por muitas plataformas – assim como o briefing da empresa, ajudam a desenvolver ações assertivas.

Um estudo conduzido pela Accenture mostrou que mais de 80% dos usuários estão dispostos a compartilhar suas informações, desde que, em retorno, recebam experiências mais personalizadas.

O monitoramento de métricas e dados relevantes garantem insights poderosos sobre a oferta e procura de serviços e produtos, possibilitando ao time de planejamento uma visão mais clara do mercado e dos consumidores.

Marketing de comunidade

Outra via que pode ser utilizada em ações de entregas de brindes é o marketing de comunidade, levando a marca a empregar a força de sua comunidade de fãs influentes para expandir a sua comunicação e promover o seu produto ou serviço de forma mais abrangente.

De acordo com pesquisa realizada pela MindMiners, 44% dos consumidores escolhem marcas que buscam compreendê-lo. Ou seja, as pessoas buscam não só pelo produto, mas também pela entrega, de acordo com seu posicionamento em determinados assuntos, preferências, práticas e valores.

No live marketing, muitas estratégias são complementares. Por isso, o planejamento traçado é fundamental para fortalecer o laço entre consumidor e marca. Seja com um brinde promocional bem pensado e elaborado, uma ativação ou um evento, o objetivo é que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer, ao vivo, aquilo o que a marca tem a oferecer, seja em relação aos seus produtos e serviços ou seja no que ela acredita.

*Maíra Holtz – Sócia-diretora e fundadora da Estalo, agência de marketing 360º

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A cultura do SEO e o futuro do marketing digital em constante atualização

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em

*Marcos Alonso

Não é novidade que há um aumento de investimento no marketing digital nos últimos anos, registrando recentemente, aumento de 85% nos próximos cinco anos, segundo líderes entrevistados de 60 empresas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.

Inicialmente, por conta da migração de investimentos publicitários de canais tradicionais, como TV, revistas e jornais, para a área digital. Com o tempo, as ações se diversificaram ampliando as possibilidades de investimento em estratégias e ferramentas. Junto, há um aumento do custo de mídia em si, já que há mais gente competindo por mais atenção. Por outro lado, a profissionalização também pressiona estes custos pois envolvem profissionais e agências/consultorias especialistas nas diversas áreas do marketing digital para garantir o alcance dos resultados almejados.

Eu considero que o SEO é uma das ferramentas mais importantes pois promove ativos para a empresa, em que cada página gera tráfego e passa a comunicação correta, ocasionando resultados sem a necessidade de esforços contínuos sobre ela. Com o passar do tempo, são criados diversos destes ativos, o tráfego e resultados do site passam a ser mais estáveis, sem grandes picos ou depressões. Além disso, é um tráfego independente de outras plataformas e seu negócio não fica refém de políticas ou mudanças de regras, como pode acontecer nas plataformas da Meta ou até do Tik Tok.

Uma pesquisa recente mostra que 94% das empresas definiram a estratégia do marketing digital para o crescimento da marca, em que a produção de conteúdo é a principal ferramenta para atingir resultados. Com possibilidades infinitas como e-mail marketing, influenciadores, propagandas via diversas plataformas como Google e Meta Ads, inbound marketing e, obviamente o SEO, é possível gerar muitos indicadores de resultados em que é muito fácil se perder.

Notando ruídos na comunicação interna das empresas na área,  entendo ser fundamental, além das atualizações digitais, colocar o cliente no centro da tomada de decisões, criando nele uma cultura de SEO, trazendo as informações e estratégias para dentro da empresa para que todos participem ativamente da melhoria constante do site. Isto envolve treinar e educar o cliente das boas práticas de SEO, agir com liberdade e levar ao cliente oportunidades identificadas e trabalhar com foco na otimização contínua, baseada nos resultados das ações realizadas para comemorar vitórias e entender razões de insucesso.

Sendo um mercado que está em constante mudanças, 2024 promete grandes acontecimentos no digital. A IA chegou e mostra que pode ajudar em várias frentes e é uma ferramenta que facilita alguns processos. Mas ainda acredito que a humanização na comunicação é fundamental no desenvolvimento de conteúdos, definição de estratégias, acompanhamento e interpretação de resultados. Se deve ter um cuidado a mais na IA para gerenciamento de campanhas. Para campanhas médias e pequenas, com verba reduzida, nossa experiência é que quanto maior a automação, menos confiáveis os resultados.

Além disso, acredito que o foco direcionado em diferentes gerações, social commerce, chatbots e voicebots, conteúdo de áudio, short vídeos, entre outras ferramentas estarão em ascensão em 2024. Também aposta no Data Driven, uma das tendências do marketing, que tem seu conceito na gestão orientada na análise de dados para atingir cada público-alvo. Vai ficar cada vez mais difícil ganhar um posicionamento bom para páginas e palavras-chave porque a quantidade de conteúdo sobre qualquer assunto ou produto, já é enorme, imagine daqui a 5 anos. A importância de estabelecer essa cultura de SEO na empresa, estimulará resultados mais sólidos e crescentes.

*Marcos Alonso -Fundador da Curacautin, consultoria especializada em SEO, performance e marketing digital.

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