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Santos FC e WWF Brasil alertam sobre poluição nos oceanos

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Ação inédita criada pela F.biz e Outfield traz a mascote do Santos FC como protagonista da campanha

O plástico está na comida que comemos, na bebida que bebemos e no ar que respiramos. Ele representa hoje cerca de 80% de todo o lixo presente no mar e, se nada for feito, até 2050 teremos mais plásticos nos oceanos do que peixes. Este cenário levou o time do Santos FC a unir forças com o WWF Brasil e durante partida contra o Fortaleza, no domingo (25), o mascote Baleinha entrou em campo presa a um gigante pedaço de plástico. Ao mesmo tempo, os jogadores entraram em campo com uma faixa explicando a ação, que também contou com o logo da campanha estampado nas camisas.

“Encontramos no Santos, que tem como mascote um animal ameaçado pela poluição dos oceanos o parceiro ideal para ampliar a luta pelo meio ambiente. Para colocar os holofotes sobre a causa, comandada pela WWF, juntamos um assunto tão sério à paixão do brasileiro pelo futebol”, conta Adriano Alarcon, CCO (Chief Creative Officer) da F.biz.

O Santos recorreu a um de seus mais populares ícones para fazer este alerta, pois a poluição plástica atingiu níveis alarmantes e 80% do plástico que polui o mar tem origem nas cidades, chegando nos mares por meio dos rios. O sol, a oxidação e o impacto das ondas vai gradualmente fragmentando os objetos, transformando-os em micro plástico (pedaços de plásticos com menos de 5mm), que são ingerido por organismos marinhos, ingressando até mesmo na nossa cadeia alimentar. Além disso, os animais absorvem substâncias químicas perigosas, como no caso de plásticos que contém diversos tipos de bisfenol.

“O Santos FC abraçou esta causa, mas ela não é exclusiva da comunidade santista: estamos falando de um problema global que afeta todas famílias. Por isso, todas as torcidas estão convidadas a se unirem nessa luta por um planeta mais limpo e uma alimentação mais saudável”, destaca José Carlos Peres, Presidente do Santos Futebol Clube. O time optou por uma parceria com o WWF Brasil porque a instituição está liderando uma campanha internacional para eliminar o plástico na natureza, que inclui uma petição a ser apresentada no Fórum Mundial das Nações Unidas aos principais líderes globais. A petição pode ser assinada online no site semplastico.wwf.org.br.

“O Brasil é o quarto país do mundo que mais gera lixo plástico, segundo dados do Banco Mundial”, informa Gabriela Yamaguchi, diretora de Engajamento do WWF Brasil. “Do total de resíduo plástico produzido anualmente no Brasil, apenas 1,28% é efetivamente reciclado. Para alcançar uma solução que ultrapasse as fronteiras, precisamos unir pessoas, empresas e governos em torno de políticas globais e soluções sistemáticas.”. Outra mudança apontada por Yamaguchi é a eliminação do plástico de uso único e que levam milhares de anos para se decompor, como os copos e canudos descartáveis ou sacolinhas de supermercado.

A ação foi criada pela F.biz em parceria com a Outfield e conta também com vídeos de jogadores e ex-jogadores dos Santos FC falando sobre a poluição nos oceanos.

Os números alarmantes do plástico nos oceanos

  • 95% do plástico é desperdiçado após a primeira utilização por descarte inadequado;
  • 75% de todo o plástico produzido no mundo já virou lixo;
  • em 2016, ano mais recente do qual há dados disponíveis, a produção alcançou a marca de 396 milhões de toneladas métricas. Esse valor equivale a 53 quilos de plástico para cada pessoa no planeta;
  • desde 2000, a indústria dos plásticos já produziu a mesma quantidade de plástico que em todos os anos anteriores somados;
  • desde 1950, a produção de plástico virgem aumentou 200 vezes e, desde 2000, cresce a um índice de 4% ao ano;
  • a produção de plástico em 2016 resultou em aproximadamente 2 bilhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o que equivale a quase 6% das emissões mundiais de dióxido de carbono por ano;
  • se toda a capacidade estimada para produção de plástico for construída, a produção atual poderá aumentar em 40% até 2030;
  • cerca de oito milhões de toneladas de plásticos entram no oceano anualmente;
  • atualmente, 90% das aves marinhas possuem fragmentos de plásticos no estômago;
  • até 2050, teremos mais plásticos que peixes nos oceanos;
  • a poluição marinha é um problema transfronteiriço que todos os países compartilham;
  • objetos plásticos viajam nas correntes oceânicas, colocando em risco ecossistemas e vida selvagem. Nenhum estado ou grupo de estados pode resolver isso sozinho;
  • sem mudanças sistemáticas urgentes na forma como o plástico é produzido, consumidos e eliminados, a poluição do plástico deverá dobrar até 2030.

Dicas para viver com menos plástico

  • Não jogue lixo na rua;
  • leve sua própria sacola ao mercado;
  • use garrafas de água reutilizáveis;
  • leve seu próprio copo ao trabalho;
  • diga não a canudinhos e talheres de plástico;
  • prefira materiais reciclados;
  • armazene alimentos em potes de vidro.
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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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