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Ricardo Minc – Seguro para entretenimento é um segmento que cresce em termos de Brasil

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Corretora brasileira especializada e líder em seguros para a indústria da criatividade e que soma 450 clientes top of mind em seus segmentos, a Affinité atua especificamente com seguros voltados ao entretenimento (onde se encaixam, por exemplo, as ações de marca), audiovisual (voltado para produções de conteúdos como comerciais) e artes. Esse é um mercado que está em ascensão no exterior (inclusive com modalidades de apólice que as agências no Brasil ainda não despertaram) e que começa a chamar a atenção dos players brasileiros de propaganda e de promoção, principalmente em razão da segurança e do apoio em casos de gestão de crise. Fomos ouvir o CEO da Affinité, Ricardo Minc para saber como atua nesse segmento.

– Quem é a Affinité?

R: A Affinité é uma corretora de seguros que atua neste ramo a mais de 20 anos no mercado, sendo responsável pela introdução de modalidades de seguros no Brasil,

exclusivamente, em três segmentos: artes, entretenimento e audiovisual. A Affinité desfruta de prestígio e reputação perante as companhias seguradoras, 

atuando, inclusive, como consultoria, sendo referência no mercado nacional de seguros especializados.

A Affinité desenha coberturas de seguros para cada projeto de nossos clientes levando em conta todas as etapas, desde a concepção até
possíveis desdobramentos posteriores à realização. 

– O que levou você a criar uma corretora especializada em seguros para a indústria do entretenimento?

R: Acho que de um modo geral somos todos, de alguma forma, ligados a indústria do lazer e do entretenimento, está é a parte social das nossas vidas. Não há como falar em cultura sem mencionar, por exemplo, a indústria criativa é ela que enriquece nosso repertório e nos faz sermos seres culturais.  Quando comecei a operar no mercado de seguro, fui pesquisar que tipo de seguros e quais ferramentas podiam ser utilizadas na indústria criativa de lazer, esporte e entretenimento e me dei conta de que a demanda para esse tipo de segmento no Brasil não era atendida com qualidade. Fui aos Estados Unidos e a Londres para trazer referências de produtos, serviços e formas para operacionalizá-las.


– Porque o mercado de seguros para entretenimento no Brasil é tão pouco explorado?

R: Quando iniciamos percebemos que era muito baixo a cultural de proteção, por vários motivos, o próprio mercado de seguros era incipiente, não possuía as coberturas adequadas, por deficiência de produto existia muita falta de credibilidade no seguro, muitos sinistros não eram indenizados. Também por falta de massa de risco o seguro, geralmente, era muito caro.

Como sabemos, um dos principais fundamentos do seguro é a lei dos grandes números e o mutualismo, ou seja, quanto mais pessoas contratam seguro mais barato fica por grupo. Então, ano após anos nossa tarefa é educar o mercado, iniciamos com as contratações de seguros básicos e estamos percebendo que chegamos num momento mais apropriado com o oferecimento de produtos mais sofisticados.  A cada sinistro que pagamos a cada incidente que acontece às pessoas vão adquirindo mais cultura e percebendo a verdadeira importância do valor agregado do seguro. Uma das principais dificuldade do mercado é a educação e cultura do seguro, tanto pelo lado das seguradoras como pelo lado do corretor e clientes. Deste modo, destacamos a figura do corretor especializado que é parte fundamental deste mercado, à medida que os corretores que são representantes dos clientes exigem das seguradoras produtos mais adequados aos riscos, pagamentos de sinistro mais ágeis, coberturas mais abrangentes e preços mais competitivos isso faz com que haja uma percepção da real importância do seguro. E uma das maneiras para dar a devida importância ao seguro é quando acontece o sinistro ou incidente.


– Essa modalidade de seguro é representativa no custo total de um evento?

R: Definitivamente não, pode variar de menos de 0,2% até 2% do budget do evento e acreditamos que não é um custo e sim um investimento de baixo custo e alta eficiência. Vou tentar explicar o porquê da nossa afirmação.

Uma produtora que contrata o seguro de Responsabilidade Civil com limite de R$ 1.000.000,00 de reais para um evento até 1.000 pessoas vai investir R$ 401,26 neste seguro e, automaticamente, aumentará o seu capital para R$ 1.000.000,00 em caso de se responsabilizar por danos causados a visitantes.

Se olharmos como gestor, seja da empresa parceira, patrocinadores, promotor ou produtor do evento, podemos afirmar que é sempre melhor a contratação de empresa com um capital maior para fazer frentes a eventuais dificuldades que possa aparecer trazendo desta forma mais profissionalismo, segurança e confiabilidade para todos.

Ainda é comum no mercado encontrar produtores ou promotores que acreditam que economizar no seguro é aumentar o lucro. Concordamos com esta afirmação, porém, precisa-se economizar de maneira inteligente sem diminuir o escopo e a qualidade das coberturas e o melhor parceiro para isto é seu corretor de seguro de longo prazo especializado.  

Nossa equipe é treinada e especializada e este know how vem em paralelo com a quantidade de eventos segurados, mais de 5.000 que nos traz a experiência de sabermos o custo certo das diferentes coberturas e, desta forma, procurar a melhor seguradora disponível no mercado. Diferente dos corretores generalistas que contratam este tipo de apólice com pouca frequência. 

Da mesma forma que na consultoria para conseguir o melhor custo beneficio do seguro é no sinistro que o corretor especialista pode ajudar muito mais. Nossa corretora indeniza quase 300 sinistros por ano, ou seja, temos a comprovada experiência com o fluxo, a documentação, os gargalhos e é neste momento da entrega (pagamento da indenização) que fica comprovada nossa qualidade de serviço. A experiência com a grande quantidade de sinistro também alertar para coberturas importantes que muitas vezes podem ter baixa frequência mais ter amplitude catastróficas.

Voltando a diminuição do custo, acreditamos que sem consultar um corretor realmente especializado é certo que está economia, provavelmente, se dará através da diminuição de coberturas e limites e consequentemente diminuir sua capacidade financeira, deixando seus clientes e parceiros mais vulneráveis. Nosso entendimento e objetivo é sempre proporcionar as empresas envolvidas nestas atividades um seguro bem feito e bem contratado.

– Que tipo de evento pode ser enquadrado nessa modalidade de seguro?

R: Shows, festivais, confraternizações, lançamentos de produtos, ativações, exposições, mostras, feiras, convenções, congressos, palestras, musicais, peças teatrais, cocktails, batizados, casamentos, noivados, circos, festas infantis, entre outros.


– Contratar esse tipo de seguro é burocrático?

R: Não, pode ser contratado de duas maneiras: por meio de uma cotação da qual temos uma equipe especializada em cada um dos segmentos e, também, com a novidade da nossa plataforma Affiniline, na qual o cliente tem a opção de contratar 5 dos nossos principais produtos online, com rapidez e comodidade. A Affinité é a primeira corretora no Brasil a oferecer essa modalidade de contratação.

– Contratar um seguro para eventos é acessível para as pequenas agências e médias agências?  

R: Sim, e na nossa percepção é  fundamental.  De maneira geral, existem dois tipos de cobertura de seguros para eventos. A primeira, denominada básica, refere-se à responsabilidade civil do organizador e do expositor (no caso de feiras e exposições).

A cobertura básica é a que passará a ser obrigatória caso o PL 1/2015 seja aprovado e a lei passe a vigorar. Ela garante até o limite de gastos previstos na apólice e o pagamento de indenização as pessoas que sofrerem qualquer tipo de acidente durante a realização do evento, levando em consideração que as coberturas básicas da Affinité, são as mais completas do mercado.

Entretanto, apesar da cobertura básica já trazer uma boa dose de tranquilidade a empresa no momento de organizar e promover um evento corporativo seguro e confiável há inúmeros tipos de intercorrências que podem acontecer durante uma ação desse tipo. Para cada uma delas, existem as chamadas coberturas adicionais. Ao agregá-las à apólice é possível prevenir-se contra:

. Danos a equipamentos durante sua montagem, instalação, utilização, desmontagem e transporte;

. Cancelamento e Interrupções Temporárias;

. No show , dano, furto ou roubo de veículos de convidados ou de funcionários que estejam estacionados no local do evento;

. Não utilização do espaço do evento;

.Danos a equipamentos em exposição;

. Subtração de valores de bilheterias;

. Cancelamento do evento devido a fenômenos climáticos;

. Acidentes e intercorrências com fogos de artifício;

 Alguns casos de sinistros solucionados pela Affinité:

  • Cancelamento total de show de artista internacional devido a condições climáticas adversas (U$D 2 MM).
  • Doença com cantor internacional que provocou cancelamento de shows em São Paulo, Curitiba, Santiagoe Buenos Aires (U$D 1,8 MM).
  • Cancelamento de show devido a vendaval com consequente queda do palco (U$D 1,7 MM).
  • Morte de um instalador durante montagem de exposição (U$D 2 MM).
  • Indenização para restauro em outro país de escultura pesando uma tonelada, pertencente a um dos maiores conglomerados financeiros Brasileiros.
  •  Indenização de Obras de Arte Italianas pertencentes à famosa coleção (U$D 700 M).
  • Centenas de indenizações referentes a gastos médicos com acidentes pessoais em viagens e filmagens.

São mais de 42,5 milhões de reais indenizados.  E mais de 300 produções indenizadas.

Ricardo Minc, Diretor Técnico da Affinité, corretora de seguros para indústria criativa.

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Habib’s fecha parceria com a BIS e lança novas esfihas folhadas de chocolate

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O Habib’s, rede de fast food, e a Mondelez, dona da marca de chocolates BIS, uniram-se para surpreender os brasileiros e lançarem as esfihas de chocolate HabiBIS.

Juntas, as marcas criaram dois sabores de esfihas folhadas doces que têm tudo para serem a mais nova sensação do momento. Os lançamentos são: folhada de creme de avelã com BIS Branco e folhada de chocolate branco com BIS Original (ao leite).

A campanha do HabiBIS foi desenvolvida em conjunto entre as duas marcas, criando assim, a melhor combinação de esfiha folhada doce com wafer crocante coberto por chocolate Lacta.

“Do mesmo jeito que é impossível comer um só BIS, é improvável alguém comer só uma de nossas esfihas. Então, quando juntamos as duas marcas, o resultado só pode ser um: HabiBIS. Esta parceria reforça o compromisso de ambas as marcas em apresentar novas formas de consumir seus produtos e de surpreender os nossos consumidores. Além disso, ela busca inovar e proporcionar uma experiência única de sabor e qualidade, mostrando o motivo de estarmos há décadas na vida dos brasileiros”, explica Roberto Gnypek, diretor de marketing do Grupo Habib’s.

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Estudos da Russell Reynolds apontam áreas de atenção para uso eficaz de inteligência artificial nas empresas

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À medida que cresce o entusiasmo em torno da inteligência artificial generativa (GenAI), levantamento da Russell Reynolds, alerta sobre cinco áreas que demandam maior atenção dos executivos: cultura, liderança, estrutura organizacional, parcerias comerciais e gestão de riscos. O estudo Navegando na revolução da IA generativa, ressalta que, mais do que investir em novas tecnologias, é preciso desenvolver uma mentalidade tecnológica para implantação eficaz das soluções digitais, aproveitar ao máximo as oportunidades de negócios e fortalecer a segurança cibernética. Além disso, de acordo com a pesquisa Monitor Global de Liderança, também realizada pela consultoria, 65% dos líderes entrevistados afirmaram que estão pesquisando ou experimentando ferramentas, 29% ainda não discutiram a pauta e 7% já implementaram alguma GenAI no seu dia a dia.

“Para enfrentar os desafios dessa nova era tecnológica, é essencial que os executivos compreendam o potencial das IAs e saibam implementá-las de forma equilibrada nos negócios. Além dos riscos associados à segurança cibernética, é preciso avaliar se a empresa tem os talentos certos para conduzir a jornada, se está amparada legalmente para utilização das novas tecnologias e se há alinhamento e engajamento de todo o C-level em relação às mudanças necessárias”, explica Tatyana Freitas, head da prática de tecnologia e digital da Russell Reynolds Associates.

Os estudos da Russell Reynolds revelam a percepção dos executivos sobre a maturidade das suas empresas em relação à GenAI e apontam as questões que precisam ser revisitadas com maior atenção para explorar todo o potencial da tecnologia de forma mais eficaz:

Liderança: enquanto algumas empresas optam por criar a função de diretor de IA (Chief Artificial Intelligence Officer – CAIO), outras preferem incorporá-la a posições já estabelecidas de Tecnologia, como CIO, CTO ou CDO. Independentemente da abordagem, é preciso avaliar se a empresa tem talentos disponíveis ou capacidade de atraí-los e se todo o time executivo tem forte conhecimento sobre as novas tecnologias. Cerca de 72% dos líderes entrevistados concordam que uma forte compreensão da GenAI será habilidade fundamental para futuros diretores. Ao mesmo tempo, apenas 32% estão confiantes de que têm as competências certas para implementar a tecnologia em sua organização.

Cultura Corporativa: empresas orientadas a Tecnologia fomentam uma cultura de inovação e transformação, estabelecendo uma mentalidade de testar e aprender para que seus líderes sejam capazes de questionar produtivamente o status quo e assumir riscos para obter vantagem competitiva. Ao mesmo tempo, é preciso adotar uma abordagem mais deliberada, de integração da IA a processos existentes, para maior engajamento das equipes em encontrar diferentes formas de implementá-la em suas áreas, enxergando essa tecnologia como uma ferramenta que potencializa soluções, ao invés de possível substituta do capital humano.

Estrutura Organizacional: a adoção da GenAI aumenta a importância de áreas como Arquitetura da Informação e Ciência de Dados, além da ética a ser adotada, entre outros fatores. Isso demanda maior integração das funções necessárias para apoiar a sua implementação em diferentes áreas do negócio. Na pesquisa realizada pela Russell Reynolds, cerca de 28% dos entrevistados relataram que suas empresas criaram funções específicas para novas tecnologias abaixo do C-level e 21% que um Chief Artificial Intelligence Officer (CAIO) foi apontado. Além disso, a GenAI permite que executivos direcionem seus esforços para áreas mais estratégicas e tarefas de maior impacto para os negócios, possibilitando redistribuição de talentos e integração de setores.

Estratégias Comerciais: Elaboração de relatórios complexos, perfilamento de clientes para personalização de atendimento e oferta de serviços, identificação de tendências, desenvolvimento de novos produtos. As possibilidades de uso da GenAI são tão numerosas quanto o volume de dados que ela é capaz de analisar, por isso a importância do conhecimento de toda a liderança sobre a tecnologia e da curiosidade sobre os potenciais fluxos de receitas que sua área pode gerar.

Gerenciamento de Riscos: É preciso considerar, ainda, as implicações éticas das ferramentas, com construção de sistemas que considerem o propósito e os valores da organização e tenham normas claras de utilização da GenAI. Entre os líderes que já implementaram ou estudam a nova tecnologia, 48% priorizam uma abordagem que inclua a análise dos riscos legais e 41% que estabeleça políticas internas.

Para aproveitar melhor o potencial da GenAI, as organizações precisam primeiro compreender as suas capacidades digitais e avaliar o seu nível de conforto com os riscos associados à tecnologia. A partir disso, é possível tomar decisões sobre como e onde será implementada e desenvolver um roteiro estratégico adaptado às suas necessidades, valores e objetivos.

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