Conecte-se com a LIVE MARKETING

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Antonio Gelfusa Junior: Vídeo – Pensar, produzir e bombar!

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O vídeo é uma ferramenta importantíssima de conexão com stakeholders.

Stakeholders é o termo em inglês que se dá a todos os públicos com os quais uma empresa pode se conectar por interesse, por exemplo: clientes, funcionários, prestadores de serviços, comunidade local, terceirizados etc.

As redes sociais ajudaram esta importante ferramenta a ocupar ainda mais espaço no processo de recepção e entendimento das mais variadas mensagens.

Sejam os resultados clipes, comerciais, vídeos institucionais, reportagens, takes, short vídeos, filmes ou curtas, o que importa é que os dois sentidos trabalhados juntos – audição e visão – geralmente são imbatíveis na capacidade da percepção de um conteúdo.

Basta observar a quantidade de youtubers que surgiram nos últimos anos como Felipe Castanhari, Whinderson Nunes, Felipe Neto, Kéfera Buchmann, entre tantos outros para ver o quanto vivemos uma revolução de mensagens, canais e opções.

Isso sem considerar os artistas de televisão que colocam seus programas já transmitidos à disposição para serem vistos a hora que as pessoas quiserem no youtube ou no facebook. Danilo Gentili e Fabio Porchat, por exemplo, utilizam desta convergência.

Muitos diziam que rádio, jornal e televisão morreriam com a chegada de outras mídias. Na verdade, com a chegada da internet, todos eles se potencializaram. A audiência de um canal se multiplicou com a internet e com o celular, assim como os vídeos e conteúdos que também foram mais propagados.

Quem não se lembra de algum cilpe, vídeo engraçado, pegadinha, situações adversas ou flagras de ações policiais e do cotidiano filmados por pessoas?

Um exemplo é o famoso clipe do sul-coreano Psy com o hit “Gangnam Style” que contou com 2,9 bilhões de visualizações. Ele foi ultrapassado pelo hit “See You Again” de Wiz Khalifa com 2,93 bilhões. Todos eles grandes produções e inteligentes em seus enredos.

Além dos famosos clipes e comerciais, as ações de publicidade também chamam a atenção dos consumidores. Basta lembrar da marca Heineken que simulou a reação de três homens que ganharam a exclusividade de assistir a final da Champions League em um bar regado a cerveja e muita curtição, porém, não sabiam que suas esposas tinham ganhado as passagens para assistir a final na Europa. Resultado: 3,6 milhões de visualizações e milhares de comentários positivos em todas as rodas de conversa e gerando buzz – repercussão.

Hoje, através da internet, vídeos com palestras motivacionais ou treinamentos para funcionários podem ser adquiridos , facilitando o processo de capacitação. Antes dessa facilidade era necessário que o palestrante fosse necessariamente ao vivo, no horário definido.

Isso sem falar nos vídeos com infográficos que são usados em redes sociais e até no ambiente do marketing político expondo números e resultados com persuasão. Basta lembrar como foi a campanha de Dilma Rousseff em 2014 que teve a arquitetura visual de sua propaganda voltada à infografia.

Construtoras também optam agora por vídeos com tour 360º interativo – que permite mostrar ambientes com controle de visualização a partir de um ponto fixo, onde o usuário pode navegar, através da internet, e experimentar o lugar de forma imersiva.

Um vídeo que tenha “pegada” comercial ou sobre qualquer serviço que seja, precisa ser sucinto. Hoje em dia o tempo e atenção são preciosos e quanto mais objetividade melhor.

O tempo e o conteúdo precisam ser pensados de acordo com a ocasião e contar com a sensibilidade dos produtores em relação ao público-alvo.

O que vai ditar o comportamento e o ritmo de um material audiovisual serão, sem dúvidas, a edição, os efeitos sonoros e o roteiro – estes sim elementos vitais que se bem elaborados impulsionam o conteúdo da maneira desejada.

Antonio Gelfusa Junior é sócio-diretor da Agência Pérgola.

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Governança digital é o pilar invisível por trás de uma boa campanha de marketing

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*Adalberto Generoso

Não é de hoje que as empresas passaram a realizar mudanças bruscas em suas campanhas de marketing. Atualmente, companhias de praticamente todos os segmentos estão apostando em metodologias impulsionadas por novas tecnologias e formatos para colocar essas ações em prática, visando um crescimento acelerado no mercado.

É dentro dessa realidade que a governança digital emerge como um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Mas, para entender essa importância, precisamos recapitular um pouco a principal finalidade das campanhas de marketing: atrair a atenção do público-alvo diante da abundância de canais e conteúdos. Trata-se de um grande desafio, que pede por alguns protocolos.

O maior deles é a necessidade de reunir materiais digitais em uma só plataforma de maneira organizada e estruturada, permitindo que o acesso aos arquivos seja controlado e mapeado, de modo que a empresa domine o uso de imagens, vídeos, apresentações, documentos, dentre outros elementos.

Assim, o time de marketing poderá ter uma visão ampla do seu campo de ação, executando com uma maior precisão projetos que tragam valor ao negócio. Ou, em outras palavras, campanhas impactantes que conversam com o cliente e geram a conversão.

Como uma plataforma DAM contribui para a governança digital
De todos os modelos e soluções presentes no mercado que podem ajudar uma marca a alcançar a governança digital, o DAM (Digital Asset Management) se destaca. A partir do momento que uma plataforma como essa se torna o acervo histórico da empresa, todos os seus materiais de comunicação são armazenados e distribuídos de modo seguro e assertivo.

Primeiramente, esse benefício se deve à sua capacidade de estabelecer padrões de segurança rigorosos. Todas as atividades que estão sendo realizadas dentro dos sistemas das companhias são controladas integralmente, o que não apenas garante um tratamento adequado dos arquivos, como também impulsiona a eficiência operacional e o levantamento de insights estratégicos.

Por exemplo, se olharmos para profissionais de marketing que possuem um salário médio de R$ 5 mil e uma carga horária de trabalho de 160 horas/mês, com uma plataforma de gestão de ativos digitais, a empresa pode economizar cerca de 80% do tempo e R$ 7 milhões nos processos de produção de campanhas. Consequentemente, os projetos tendem a trazer um Retorno Sobre Investimento (ROI) maior, podendo chegar a até 200%.

Inclusive, um relatório do Mordor Intelligence demonstra que as organizações estão atentas a esses atributos. A estimativa é que o mercado de DAM atinja cerca de US$ 5,2 bilhões este ano e dobre até 2029, trazendo uma taxa de crescimento anual de mais de 15,2%.

Vantagens de incorporar a IA ao DAM
Ao debatermos o setor de marketing na atualidade, também não podemos deixar de pensar na Inteligência Artificial (IA), principalmente no que se diz respeito às IAs Generativas. Essa tecnologia vai auxiliar cada vez mais as equipes de marketing a olharem para além do óbvio e, de fato, atribuírem à marca uma personalidade forte em suas campanhas.

Basicamente, em um futuro próximo, a tecnologia será capaz de criar conteúdos de base qualificados, permitindo que os profissionais tenham tempo para pensar “fora da caixa” e executem planos de ação complexos. Por outro lado, isso só será possível se esse recurso obter acesso a uma base histórica estruturada e categorizada da empresa.

Estamos falando de campanhas antigas, publicações, imagens de produtos ou qualquer outro material de comunicação que possa ser útil para o processo criativo de novos projetos. É nesse sentido que a incorporação dessa tecnologia ao DAM entra como um divisor de águas.

A plataforma já qualifica todos os ativos digitais da empresa, possibilitando que, eventualmente, uma IA Generativa seja utilizada de forma alinhada aos seus objetivos. Logo, cria-se um ciclo de produção organizado e consciente, sem um uso limitado desse recurso tecnológico.

Essa é a prova definitiva de que a governança digital não é só um conceito abstrato, mas sim um alicerce por trás das campanhas de marketing bem-sucedidas. Implementar as respectivas tecnologias corretamente – inclusive com a ajuda de parceiros especializados – deve ser uma das prioridades das marcas que pretendem construir crescer de maneira sustentável na realidade atual.

*Adalberto Generoso – Cofundador e CEO da Yapoli, referência em gestão de ativos digitais do Brasil.

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Muito além do brinde: o live marketing cria conexões

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*Maíra Holtz

Elaborar um canal de comunicação entre consumidores e marcas não é fácil. O desafio pela atenção do cliente é grande e, muitas vezes, o relacionamento com o público não é assertivo devido a utilização de estratégias erradas.

Assim, os brindes promocionais não devem ser vistos apenas como um agrado para os clientes, pois representam uma forma de fidelizar o consumidor e reforçar a imagem da marca. Com o mundo digitalizado, uma experiência sensorial – que faça o consumidor vivenciar algo diferente – gera resultados assertivos.

Em uma de suas ativações, a Gomes da Costa criou uma praia na Av. Paulista para ativar a campanha “Pesque pelo Nome”. Muito além da distribuição dos brindes (com a lata de nome escolhido, sacola personalizada da marca e uma marmiteira), os visitantes puderam se divertir na pescaria e até descansar em um ambiente de praia no meio da maior cidade do país.

Os dados são aliados 

A entrega de um brinde deve ser estrategicamente pensada para se comunicar com o público alvo da marca. E a análise de dados, como comportamento de compra, demografia e histórico online – oferecidos por muitas plataformas – assim como o briefing da empresa, ajudam a desenvolver ações assertivas.

Um estudo conduzido pela Accenture mostrou que mais de 80% dos usuários estão dispostos a compartilhar suas informações, desde que, em retorno, recebam experiências mais personalizadas.

O monitoramento de métricas e dados relevantes garantem insights poderosos sobre a oferta e procura de serviços e produtos, possibilitando ao time de planejamento uma visão mais clara do mercado e dos consumidores.

Marketing de comunidade

Outra via que pode ser utilizada em ações de entregas de brindes é o marketing de comunidade, levando a marca a empregar a força de sua comunidade de fãs influentes para expandir a sua comunicação e promover o seu produto ou serviço de forma mais abrangente.

De acordo com pesquisa realizada pela MindMiners, 44% dos consumidores escolhem marcas que buscam compreendê-lo. Ou seja, as pessoas buscam não só pelo produto, mas também pela entrega, de acordo com seu posicionamento em determinados assuntos, preferências, práticas e valores.

No live marketing, muitas estratégias são complementares. Por isso, o planejamento traçado é fundamental para fortalecer o laço entre consumidor e marca. Seja com um brinde promocional bem pensado e elaborado, uma ativação ou um evento, o objetivo é que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer, ao vivo, aquilo o que a marca tem a oferecer, seja em relação aos seus produtos e serviços ou seja no que ela acredita.

*Maíra Holtz – Sócia-diretora e fundadora da Estalo, agência de marketing 360º

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