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Ivan Cassettari – 11 métricas efetivas para acompanhar o desempenho de uma campanha digital

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Em tempos de valorização dos dados e da jornada do consumidor online, os anunciantes podem estar usando métricas superficiais que mascaram os resultados de suas campanhas. Ivan Cassettari, head de Mídia e Audiências da Reamp, elaborou uma lista das métricas que, combinadas, são capazes de avaliar com qualidade e precisão o impacto no público-alvo. Veja a seguir:

1. Viewability:

O que é: Significa que a peça teve a possibilidade de ser vista. É contabilizada quando pelo menos 50% dos pixels estão à mostra por mais de um segundo para banner display e mais de 2 segundos para vídeo, em qualquer tipo de dispositivo.

Por que utilizar: Ao estar visível, ou ter Viewability, você tem a certeza de que o usuário teve a possibilidade de ver a publicidade, diferente da métrica de impressão, que considera apenas o carregamento do banner na página, independente de ele estar em área visível ou não.

Observação: O Viewability não garante que o usuário esteja visualizando sua publicidade, mas sim que a peça está exposta em um local visível.

2. AVOC (Audibility and Viewability On Completion):

O que é: Utilizada em campanhas de vídeo, mostra se a peça estava visível e audível ao completar a exibição. Além do vídeo ter sido visualizado por completo, ele estava em um local visível (mais de 2 segundos e mais de 50% do layout do vídeo em exposição) e audível (mais de 10% do volume ativo).

Por que utilizar: Garante que a mensagem foi passada. Essa métrica avalia a qualidade na entrega da mensagem.

3. On Target (Dentro do Target):

O que é: Mostra se a campanha está sendo entregue para os usuários corretos, de acordo com o público-alvo pretendido e segmentado para a campanha.

Por que utilizar: É fundamental para as empresas. Não importa se você está realizando uma entrega qualificada, com alta taxa de viewability e AVOC, se a mesma não está sendo entregue dentro do target desejado. É muito importante sempre utilizar um verificador terceiro para mensurar a entrega dentro do target. O verificador também garante a qualidade do dado que está sendo utilizado nas plataformas de mídia, principalmente em relação a idade e gênero.

4. Brand Lift:

O que é: É uma métrica de pesquisa que mostra e mensura a percepção, conscientização e interesse do usuário que visualizou o vídeo da sua marca.

Por que utilizar: Ajuda a avaliar se a mensagem está sendo passada de maneira correta e esperada, além de mostrar por meio de pesquisa se a mesma é lembrada após o esforço de mídia realizado. Utilizar uma métrica de qualidade como essa é fundamental, pois, por mais que você esteja com alto AVOC, viewability e a campanha esteja sendo entregue dentro do target, a publicidade e mensagem precisam ser lembradas pelos usuários que estão sendo impactados.

5. ROI:

O que é: É bastante conhecida em campanhas e metas de performance para calcular o retorno financeiro sobre o investimento realizado.

Por que utilizar: Auxilia a planejar os resultados esperados pelas ações de marketing e a estabelecer uma meta de retorno desejado para cada uma. Dessa forma, fica claro não só quais investimentos estão valendo a pena, mas também como otimizar aqueles que já estão dando certo, para que tenham um desempenho ainda melhor.

O ROI é essencial para fugir do comum de métricas de mídia pré e pós clique, como impressões, cliques, leads e conversões no site. É ele que vai mostrar o retorno financeiro realmente alcançado com a campanha.

6. Conversões Assistidas:

O que é: Atrela a conversão com as mídias que o usuário foi impactado antes, mesmo que ele não tenha clicado e/ou convertido exatamente naquele momento.

Por que utilizar: As conversões no modelo padrão em plataformas de Analytics consideram sempre o Last Click, que atrela a conversão ao último clique feito em uma publicidade. As conversões assistidas têm a função de ampliar a visão para além do Last Click.

É uma análise importante, pois muitas vezes o usuário toma decisões ao receber mensagens anteriores de outras mídias, formando assim a sua opinião, interesse e intenção de compra. Na maioria das vezes, o Last Click não é o único responsável pela conversão.

7. Overlap:

O que é: Indica se os mesmos usuários estão sendo impactados pela campanha mais de uma vez em diferentes mídias e portais.

Por que utilizar: Mostra quais portais e mídias não se deve anunciar simultaneamente sem ter um controle de frequência ou sequência criativa. Ao trazer esse direcionamento e aplicar nas campanhas, o cliente terá uma economia de custo de mídia, pois não trabalhará com alto overlap, ou seja, sobreposição.

8. Paths:

O que é: Indica o caminho que o usuário está realizando para chegar no objetivo final selecionado para a campanha.

Por que utilizar: Mostra quais são os impactos e em quais mídias o usuário é impactado para chegar em uma conversão, permitindo identificar o caminho que pode ser mais rentável para conseguir uma conversão. Além de trazer informações para limitar uma mídia que não participa de nenhum caminho, o path também ajuda a manter uma mídia que participa de diversos inícios de caminho de conversão, mas não está no final.

9. Timelag:

O que é: É uma análise que indica o volume de conversões no número de dias após o usuário ter sido impactado pela primeira vez na mídia. Por exemplo, se ele foi impactado hoje e converteu seis dias depois.

Por que utilizar: É possível ter direcionamentos sobre frequência e sobre quão recente é a visita do consumidor, possibilitando criar mais esforço de mídia até o dia em que os usuários realizam maior volume de conversões.

10. Path Length:

O que é: Na análise de Path Length temos uma visão do tamanho e canais de um caminho para conversão.

Por que utilizar: É importante para analisar se um usuário precisa ser impactado por diversas mídias antes de realizar uma conversão, entendendo possíveis gaps de comunicação e trazendo direcionamentos sobre a efetividade da comunicação e percepção da mídia em geral.

11. Mapa de Calor (clique):

O que é: O mapa de calor, que é fornecido por alguns AdServers, mostra em que local da peça o usuário está interagindo com maior frequência.

Por que utilizar: Esse é um excelente direcionamento para trazer insights de layout e estruturação de banner, assim como imagens e mensagens que estão trazendo maior engajamento do público ao visualizar a peça e ter o interesse em clicar.

Além de ser bom para a equipe de mídia, é um bom guia para as equipes de criação de publicidade online, pois traz retornos sobre quais elementos geram melhor resultado e podem ser aplicados nas próximas campanhas.

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Quais são os ingredientes para uma marca atingir relevância no mercado?

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em

*João Brognoli

Já é consenso de que não existe uma receita para o sucesso no mundo dos negócios. Nenhuma fórmula mágica que, se seguida corretamente, garante que uma empresa será relevante ou bem sucedida em seu mercado de atuação. Cada empreendedor ou gestor precisa saber, desde cedo, a necessidade de encontrar e construir o seu próprio caminho. No entanto, há ingredientes chaves que serão fundamentais para elaborar essa história.

Para ser relevante, invariavelmente uma companhia precisa passar por um processo de construção da autoridade. Nada confere maior peso à relevância de um negócio do que o estabelecimento de uma reputação positiva que abarca todos os aspectos associados à marca. A estruturação do posicionamento como referência em seu setor de atuação se dá por diferentes caminhos, passando desde a indicações e conquistas em premiações de mercado, pela presença de forma constante e qualificada na imprensa, até a produção de conteúdos relevantes e atualizados nas redes sociais. Tais esforços, combinados, podem conferir à empresa um protagonismo inquestionável em seu segmento.

No entanto, é preciso entender que a autoridade por si só é insuficiente sem o elemento vital da entrega de resultados. Independentemente do setor ou do tamanho da corporação, é impraticável preservar uma posição relevante no mercado sem atender às expectativas e demandas dos clientes e parceiros. O sucesso de uma marca é frequentemente medido pelo valor que ela entrega, refletindo diretamente na sua capacidade de gerar números tangíveis e satisfatórios. Se a produção não estiver coerente com o que é esperado, todo o resto à volta irá desmoronar, uma hora ou outra.

Pilares fundamentais

Apesar da ausência de uma fórmula definitiva para a conquista da relevância, é inegável que a construção de autoridade e a entrega de resultados são elementos fundamentais. Contudo, tais elementos estão longe de operarem de forma isolada. Na verdade, eles atuam muito mais como peças de um quebra-cabeça que se encaixam para gerar relevância e êxito de um negócio. Nesse sentido, costumo dizer que existem quatro pilares fundamentais que sustentam a autoridade e os resultados de uma empresa: vendas, gestão, performance e cultura.

As vendas representam a essência do negócio, pois são responsáveis por gerar receita e impulsionar o crescimento. Já uma gestão eficaz garante que os recursos sejam alocados de forma estratégica, os processos sejam otimizados e os objetivos obviamente alcançados. A performance, por sua vez, refere-se à capacidade da corporação em executar suas operações com excelência, mantendo altos padrões de qualidade e eficiência. Complementando tudo isso, a cultura organizacional molda todo o ambiente de trabalho, influenciando o comportamento dos colaboradores e a maneira como é conhecida, tanto interna, mas principalmente externamente.

Alcançar o equilíbrio dos pilares permite que uma companhia estabeleça uma base sólida, não apenas para manter sua autoridade, mas também para garantir resultados consistentes e significativos. Cada fator, atuando em harmonia com os demais, cria um ecossistema empresarial resiliente e adaptável às dinâmicas do mercado.

Sucesso por diferentes olhares

Da mesma forma que não existe um modelo único para se tornar relevante, é preciso sempre ter em mente que também não há uma única forma de sucesso. Existe, por exemplo, empreendedor que deseja ter sucesso financeiro e não tem interesse em ter uma posição de destaque na mídia, enquanto outros preferem assegurar o reconhecimento midiático do que um faturamento tão expressivo.

Independentemente dos objetivos específicos, é essencial que os empreendedores tenham uma definição clara do que constitui o sucesso para sua organização. Até porque, só é possível saber como chegar num objetivo após ter ele muito bem definido. Tal clareza facilita a escolha de estratégias e ferramentas adequadas, como as metodologias OKR, que proporcionam uma estrutura perceptível para a organização e acompanhamento de metas, alinhando toda a empresa em direção a um propósito comum.

Embora não exista um manual para a busca da relevância, a combinação de construção de autoridade, entrega de resultados e o fortalecimento de pilares estratégicos é uma receita que tende a ser extremamente saborosa. Apesar dos ingredientes serem muitas vezes compartilhados entre os empreendedores, o modo de preparo é que irá verdadeiramente trazer um toque diferente ao negócio. E hoje é o grande desafio das marcas que almejam notoriedade no mercado.

*João Brognoli – CEO e fundador do Grupo Duo&Co

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Governança digital é o pilar invisível por trás de uma boa campanha de marketing

Publicado

em

*Adalberto Generoso

Não é de hoje que as empresas passaram a realizar mudanças bruscas em suas campanhas de marketing. Atualmente, companhias de praticamente todos os segmentos estão apostando em metodologias impulsionadas por novas tecnologias e formatos para colocar essas ações em prática, visando um crescimento acelerado no mercado.

É dentro dessa realidade que a governança digital emerge como um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Mas, para entender essa importância, precisamos recapitular um pouco a principal finalidade das campanhas de marketing: atrair a atenção do público-alvo diante da abundância de canais e conteúdos. Trata-se de um grande desafio, que pede por alguns protocolos.

O maior deles é a necessidade de reunir materiais digitais em uma só plataforma de maneira organizada e estruturada, permitindo que o acesso aos arquivos seja controlado e mapeado, de modo que a empresa domine o uso de imagens, vídeos, apresentações, documentos, dentre outros elementos.

Assim, o time de marketing poderá ter uma visão ampla do seu campo de ação, executando com uma maior precisão projetos que tragam valor ao negócio. Ou, em outras palavras, campanhas impactantes que conversam com o cliente e geram a conversão.

Como uma plataforma DAM contribui para a governança digital
De todos os modelos e soluções presentes no mercado que podem ajudar uma marca a alcançar a governança digital, o DAM (Digital Asset Management) se destaca. A partir do momento que uma plataforma como essa se torna o acervo histórico da empresa, todos os seus materiais de comunicação são armazenados e distribuídos de modo seguro e assertivo.

Primeiramente, esse benefício se deve à sua capacidade de estabelecer padrões de segurança rigorosos. Todas as atividades que estão sendo realizadas dentro dos sistemas das companhias são controladas integralmente, o que não apenas garante um tratamento adequado dos arquivos, como também impulsiona a eficiência operacional e o levantamento de insights estratégicos.

Por exemplo, se olharmos para profissionais de marketing que possuem um salário médio de R$ 5 mil e uma carga horária de trabalho de 160 horas/mês, com uma plataforma de gestão de ativos digitais, a empresa pode economizar cerca de 80% do tempo e R$ 7 milhões nos processos de produção de campanhas. Consequentemente, os projetos tendem a trazer um Retorno Sobre Investimento (ROI) maior, podendo chegar a até 200%.

Inclusive, um relatório do Mordor Intelligence demonstra que as organizações estão atentas a esses atributos. A estimativa é que o mercado de DAM atinja cerca de US$ 5,2 bilhões este ano e dobre até 2029, trazendo uma taxa de crescimento anual de mais de 15,2%.

Vantagens de incorporar a IA ao DAM
Ao debatermos o setor de marketing na atualidade, também não podemos deixar de pensar na Inteligência Artificial (IA), principalmente no que se diz respeito às IAs Generativas. Essa tecnologia vai auxiliar cada vez mais as equipes de marketing a olharem para além do óbvio e, de fato, atribuírem à marca uma personalidade forte em suas campanhas.

Basicamente, em um futuro próximo, a tecnologia será capaz de criar conteúdos de base qualificados, permitindo que os profissionais tenham tempo para pensar “fora da caixa” e executem planos de ação complexos. Por outro lado, isso só será possível se esse recurso obter acesso a uma base histórica estruturada e categorizada da empresa.

Estamos falando de campanhas antigas, publicações, imagens de produtos ou qualquer outro material de comunicação que possa ser útil para o processo criativo de novos projetos. É nesse sentido que a incorporação dessa tecnologia ao DAM entra como um divisor de águas.

A plataforma já qualifica todos os ativos digitais da empresa, possibilitando que, eventualmente, uma IA Generativa seja utilizada de forma alinhada aos seus objetivos. Logo, cria-se um ciclo de produção organizado e consciente, sem um uso limitado desse recurso tecnológico.

Essa é a prova definitiva de que a governança digital não é só um conceito abstrato, mas sim um alicerce por trás das campanhas de marketing bem-sucedidas. Implementar as respectivas tecnologias corretamente – inclusive com a ajuda de parceiros especializados – deve ser uma das prioridades das marcas que pretendem construir crescer de maneira sustentável na realidade atual.

*Adalberto Generoso – Cofundador e CEO da Yapoli, referência em gestão de ativos digitais do Brasil.

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