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Cresce o empoderamento feminino no Brasil

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Dados apresentados em encontro da AMPRO mostram avanços nos últimos anos, mas país ainda está em 90º lugar no ranking mundial

“Empoderar as mulheres é o certo a se fazer e também a decisão mais inteligente para os negócios e países”. Com esta premissa, Adriana Carvalho, gerente dos Princípios de Empoderamento das Mulheres na ONU Mulheres, introduziu sua palestra durante o encontro “Empoderamento Feminino: onde estamos hoje?”, organizado pelo Comitê Women Empowerment da AMPRO – Associação de Marketing Promocional. O evento reuniu executivas e profissionais do Live Marketing no final de novembro, em São Paulo.

Na oportunidade, Adriana, que também é conselheira do Comitê, apresentou dados sobre o ranking de igualdade de gênero em diversos países, mostrando o Brasil na 90ª posição. Outros dados do PNAD 2014, por exemplo, mostraram que a renda das mulheres foi 70% da renda dos homens, enquanto que, no caso das negras, o percentual cai para 40% da renda dos homens brancos. Há 10 anos, a proporção do salário de mulheres brancas era de 63% da renda dos homens.

Em termos de representatividade na publicidade brasileira, as mulheres brancas são 74%, contra 87% de homens brancos e apenas 21% de mulheres negras. No entanto, a participação da mulher negra como protagonista subiu 600% desde a primeira onda do estudo (julho de 2015) e a quantidade dos comerciais que mostram atitudes empoderadas dos personagens aumentou de 12% para 31%.

O encontro também contou com a participação de Fabiana Schaeffer, sócia-diretora da agência Netza, que falou sobre como encara o empoderamento feminino e como ele é praticado em sua agência. “Cresci em torno de figuras de mulheres fortes, o que me orientou naturalmente, e a diversas gerações de minha família, com esse perfil de força e liderança. Na Netza, valorizamos as pessoas acima de tudo, respeitamos a diversidade em todas suas formas”, comentou. A agência de Fabiana, que é associada ao Pacto Global da ONU desde 2015, conta com 60 funcionários e diversas mulheres em cargos de liderança de projetos e equipes. “O empoderamento está no ser humano independentemente de sua orientação sexual, gênero, religião ou escola em que se formou”, defende.

“Nosso encontro foi surpreendente, saímos mais engajadas na causa. É sempre importante fomentar a discussão e disseminar as informações para que cada um possa fazer a sua parte. Trazendo informações, números, depoimentos, experiências, as pessoas começam a visualizar formas de promoverem esse engajamento dentro do seu universo. A representatividade, a inclusão e a diversidade são parte de quem somos.”, complementa Fabiana.

Para o CCO da Mark Up, Sandro Vieira, que também participou do evento, “o mundo moderno não tem mais espaço para pensamentos e comportamentos onde não exista igualdade, em nenhuma esfera. É urgente falar do assunto e mais que isso, criar ferramentas que possam combater o preconceito e a diferença com veemência. A iniciativa da AMPRO e do Comitê é uma ferramenta poderosa em busca dessa ‘igualdade’ tão falada e ainda tão distante do ideal e é importante que mais homens a apoiem e participem para que a cultura da igualdade reverbere e se torne algo comum”.

O encontro fez parte do calendário de ações proposto pelo Comitê Women Empowerment da AMPRO, que tem como objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento profissional do gênero no mercado de Live Marketing. Entre as ações de 2017, esteve ainda 1º Curso de Gestão para Mulheres, em parceria com a FGV.

“Esses dois anos à frente do Comitê foi um motivo de muito orgulho e privilégio e ter encerrado a minha gestão com a presença de Adriana e Fabiana foi uma certeza de que estamos no caminho correto e que esse Comitê tem muito a fazer. Cada coração que tocarmos, minimamente que seja, já é válido. Tenho certeza que a nova liderança vai ampliar, trazer novos ares e desafios, com entregas incríveis”, afirmou Silvana Torres, sócia-diretora da Markup, que dirigiu o Comitê durante o biênio 2016/2017.

A Associação de Marketing Promocional é a única que desenvolve nacionalmente a teoria e a prática do setor de Live Marketing de forma ampla. Com sede em São Paulo, completou 24 anos em 2017 e possui cerca de 300 empresas associadas, com representação em várias regiões (sul, sudeste, centro-oeste e norte/nordeste). www.ampro.com.br

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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