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Cláudia Campos: Quebre recordes, mas não quebre a confiança

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em

Cláudia Campos possui mais de 20 anos de histórico
em cargo de gerência no setor automobilístico e
de telecomunicações, nas áreas de Marketing,
Comunicação e Negócios. Possui vasta experiência em
comunicação empresarial, além de gestão de pessoas
e implantação de novos processos. Atualmente é gerente de Marketing
e Comunicação de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

Os jogos que se encerram ontem, no Rio de Janeiro, nos trouxeram um grande legado. Ao contrário do que muitos dizem, o “país do jeitinho” não é uma regra por aqui. Tem que ser exceção. As condutas devem ser avaliadas, as consequências consideradas e as punições exemplares. Seja a quem for. Estamos passando a limpo nossas práticas. Dignificando o que realmente importa: nossos valores. Assim aconteceu no Rio de Janeiro, assim acontece nas nossas empresas.

Na busca pelos primeiros lugares, jogue JUNTO (essa palavra faz toda diferença) com seu cliente. Quando ele alcança os objetivos, todos ganham. Não interprete o termo “jogar com o cliente” como uma forma de alcançar o maior lucro possível e sim como a oportunidade de construir uma parceria longa e vitoriosa para todos.

Num mercado cada vez mais acirrado, não se pode querer ganhar a qualquer preço. Por sinal, o preço neste caso pode sair caro demais, se é que você me entende. Quebre recordes, mas não quebre a confiança.

Num cenário de crise, alguns perdem o foco e esquecem o primordial: a conquista diária do cliente. A corrida incessante pelo Ouro pode te fazer desviar dos caminhos dos resultados. E é isso que cliente precisa. São resultados que demonstram que uma verdadeira parceria vem em primeiro lugar.

No entanto, existe o “doping” de mercado, ou seja, quando se usa qualquer artifício que venha a ludibriar seu parceiro, afetando diretamente suas conquistas. É um mecanismo da old school das agências dos anos 1960 e 1970, inaceitáveis nos dias de hoje.

O cliente busca resultados cada vez mais tangíveis. Mas não a qualquer preço. O que se espera de uma agência é que seja uma extensão da sua empresa, que pense como ela, que contribua para alcançar metas; mas que estas sejam guiadas por nossos valores. Esse é o maior agrado que um cliente pode receber: resultados consistentes e de valor.

O Live Marketing é um parceiro importante nessa batalha. Afinal, é um segmento especializado em motivar pessoas.

No relacionamento com os clientes e dentro das agências, deve-se atuar de maneira alinhada e ética. As agências que fizerem uma gestão transparente dos recursos de seus clientes terão muito mais chance de transformar a crise em oportunidade. O fornecedor não pode (e nunca pôde) perder a gestão do dinheiro do cliente, ou fazê-lo “se perder” pelo caminho. A expertise do Live Marketing para gerenciar o capital do cliente é a chave para o sucesso e a credibilidade do negócio. Afinal, transparência é um valor fundamental, definitivo para as relações.

Fazer mais com menos traz destaque e oportunidades. Porque só consegue resolver esta equação quem é inovador e criativo. O saldo de uma campanha bem-feita pode gerar uma nova campanha. No entanto, ciladas de contrato e falta de transparência na prestação de contas geram desconfiança nesse segmento tão importante em momentos de crise. Clientes e fornecedores saem perdendo.

A inversão de valores e de papéis é sinal de que algumas empresas precisam se atualizar. Se não o fazem por ética, que o façam por uma questão de sobrevivência.

Hoje, celebro muito mais do que as medalhas que o Brasil recebeu. Estamos respirando um Brasil que se atreve a andar de cabeça erguida, que volta a sonhar com um País melhor. Estamos embevecidos e contaminados com o patriotismo e a autoestima.

Que continuemos assim. Rumo ao pódio!

O Live Marketing pode e deve colaborar para alavancar esta transformação que estamos presenciando em nosso país. Profissionais que movem a economia com campanhas de incentivo mexem também com a motivação das pessoas.

Que nosso campeonato da economia não tenha fim: empresas, agências e pessoas superando desafios por metas desafiadoras, com inovação, garra e ética.

 

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Quais são os ingredientes para uma marca atingir relevância no mercado?

Publicado

em

*João Brognoli

Já é consenso de que não existe uma receita para o sucesso no mundo dos negócios. Nenhuma fórmula mágica que, se seguida corretamente, garante que uma empresa será relevante ou bem sucedida em seu mercado de atuação. Cada empreendedor ou gestor precisa saber, desde cedo, a necessidade de encontrar e construir o seu próprio caminho. No entanto, há ingredientes chaves que serão fundamentais para elaborar essa história.

Para ser relevante, invariavelmente uma companhia precisa passar por um processo de construção da autoridade. Nada confere maior peso à relevância de um negócio do que o estabelecimento de uma reputação positiva que abarca todos os aspectos associados à marca. A estruturação do posicionamento como referência em seu setor de atuação se dá por diferentes caminhos, passando desde a indicações e conquistas em premiações de mercado, pela presença de forma constante e qualificada na imprensa, até a produção de conteúdos relevantes e atualizados nas redes sociais. Tais esforços, combinados, podem conferir à empresa um protagonismo inquestionável em seu segmento.

No entanto, é preciso entender que a autoridade por si só é insuficiente sem o elemento vital da entrega de resultados. Independentemente do setor ou do tamanho da corporação, é impraticável preservar uma posição relevante no mercado sem atender às expectativas e demandas dos clientes e parceiros. O sucesso de uma marca é frequentemente medido pelo valor que ela entrega, refletindo diretamente na sua capacidade de gerar números tangíveis e satisfatórios. Se a produção não estiver coerente com o que é esperado, todo o resto à volta irá desmoronar, uma hora ou outra.

Pilares fundamentais

Apesar da ausência de uma fórmula definitiva para a conquista da relevância, é inegável que a construção de autoridade e a entrega de resultados são elementos fundamentais. Contudo, tais elementos estão longe de operarem de forma isolada. Na verdade, eles atuam muito mais como peças de um quebra-cabeça que se encaixam para gerar relevância e êxito de um negócio. Nesse sentido, costumo dizer que existem quatro pilares fundamentais que sustentam a autoridade e os resultados de uma empresa: vendas, gestão, performance e cultura.

As vendas representam a essência do negócio, pois são responsáveis por gerar receita e impulsionar o crescimento. Já uma gestão eficaz garante que os recursos sejam alocados de forma estratégica, os processos sejam otimizados e os objetivos obviamente alcançados. A performance, por sua vez, refere-se à capacidade da corporação em executar suas operações com excelência, mantendo altos padrões de qualidade e eficiência. Complementando tudo isso, a cultura organizacional molda todo o ambiente de trabalho, influenciando o comportamento dos colaboradores e a maneira como é conhecida, tanto interna, mas principalmente externamente.

Alcançar o equilíbrio dos pilares permite que uma companhia estabeleça uma base sólida, não apenas para manter sua autoridade, mas também para garantir resultados consistentes e significativos. Cada fator, atuando em harmonia com os demais, cria um ecossistema empresarial resiliente e adaptável às dinâmicas do mercado.

Sucesso por diferentes olhares

Da mesma forma que não existe um modelo único para se tornar relevante, é preciso sempre ter em mente que também não há uma única forma de sucesso. Existe, por exemplo, empreendedor que deseja ter sucesso financeiro e não tem interesse em ter uma posição de destaque na mídia, enquanto outros preferem assegurar o reconhecimento midiático do que um faturamento tão expressivo.

Independentemente dos objetivos específicos, é essencial que os empreendedores tenham uma definição clara do que constitui o sucesso para sua organização. Até porque, só é possível saber como chegar num objetivo após ter ele muito bem definido. Tal clareza facilita a escolha de estratégias e ferramentas adequadas, como as metodologias OKR, que proporcionam uma estrutura perceptível para a organização e acompanhamento de metas, alinhando toda a empresa em direção a um propósito comum.

Embora não exista um manual para a busca da relevância, a combinação de construção de autoridade, entrega de resultados e o fortalecimento de pilares estratégicos é uma receita que tende a ser extremamente saborosa. Apesar dos ingredientes serem muitas vezes compartilhados entre os empreendedores, o modo de preparo é que irá verdadeiramente trazer um toque diferente ao negócio. E hoje é o grande desafio das marcas que almejam notoriedade no mercado.

*João Brognoli – CEO e fundador do Grupo Duo&Co

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Governança digital é o pilar invisível por trás de uma boa campanha de marketing

Publicado

em

*Adalberto Generoso

Não é de hoje que as empresas passaram a realizar mudanças bruscas em suas campanhas de marketing. Atualmente, companhias de praticamente todos os segmentos estão apostando em metodologias impulsionadas por novas tecnologias e formatos para colocar essas ações em prática, visando um crescimento acelerado no mercado.

É dentro dessa realidade que a governança digital emerge como um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Mas, para entender essa importância, precisamos recapitular um pouco a principal finalidade das campanhas de marketing: atrair a atenção do público-alvo diante da abundância de canais e conteúdos. Trata-se de um grande desafio, que pede por alguns protocolos.

O maior deles é a necessidade de reunir materiais digitais em uma só plataforma de maneira organizada e estruturada, permitindo que o acesso aos arquivos seja controlado e mapeado, de modo que a empresa domine o uso de imagens, vídeos, apresentações, documentos, dentre outros elementos.

Assim, o time de marketing poderá ter uma visão ampla do seu campo de ação, executando com uma maior precisão projetos que tragam valor ao negócio. Ou, em outras palavras, campanhas impactantes que conversam com o cliente e geram a conversão.

Como uma plataforma DAM contribui para a governança digital
De todos os modelos e soluções presentes no mercado que podem ajudar uma marca a alcançar a governança digital, o DAM (Digital Asset Management) se destaca. A partir do momento que uma plataforma como essa se torna o acervo histórico da empresa, todos os seus materiais de comunicação são armazenados e distribuídos de modo seguro e assertivo.

Primeiramente, esse benefício se deve à sua capacidade de estabelecer padrões de segurança rigorosos. Todas as atividades que estão sendo realizadas dentro dos sistemas das companhias são controladas integralmente, o que não apenas garante um tratamento adequado dos arquivos, como também impulsiona a eficiência operacional e o levantamento de insights estratégicos.

Por exemplo, se olharmos para profissionais de marketing que possuem um salário médio de R$ 5 mil e uma carga horária de trabalho de 160 horas/mês, com uma plataforma de gestão de ativos digitais, a empresa pode economizar cerca de 80% do tempo e R$ 7 milhões nos processos de produção de campanhas. Consequentemente, os projetos tendem a trazer um Retorno Sobre Investimento (ROI) maior, podendo chegar a até 200%.

Inclusive, um relatório do Mordor Intelligence demonstra que as organizações estão atentas a esses atributos. A estimativa é que o mercado de DAM atinja cerca de US$ 5,2 bilhões este ano e dobre até 2029, trazendo uma taxa de crescimento anual de mais de 15,2%.

Vantagens de incorporar a IA ao DAM
Ao debatermos o setor de marketing na atualidade, também não podemos deixar de pensar na Inteligência Artificial (IA), principalmente no que se diz respeito às IAs Generativas. Essa tecnologia vai auxiliar cada vez mais as equipes de marketing a olharem para além do óbvio e, de fato, atribuírem à marca uma personalidade forte em suas campanhas.

Basicamente, em um futuro próximo, a tecnologia será capaz de criar conteúdos de base qualificados, permitindo que os profissionais tenham tempo para pensar “fora da caixa” e executem planos de ação complexos. Por outro lado, isso só será possível se esse recurso obter acesso a uma base histórica estruturada e categorizada da empresa.

Estamos falando de campanhas antigas, publicações, imagens de produtos ou qualquer outro material de comunicação que possa ser útil para o processo criativo de novos projetos. É nesse sentido que a incorporação dessa tecnologia ao DAM entra como um divisor de águas.

A plataforma já qualifica todos os ativos digitais da empresa, possibilitando que, eventualmente, uma IA Generativa seja utilizada de forma alinhada aos seus objetivos. Logo, cria-se um ciclo de produção organizado e consciente, sem um uso limitado desse recurso tecnológico.

Essa é a prova definitiva de que a governança digital não é só um conceito abstrato, mas sim um alicerce por trás das campanhas de marketing bem-sucedidas. Implementar as respectivas tecnologias corretamente – inclusive com a ajuda de parceiros especializados – deve ser uma das prioridades das marcas que pretendem construir crescer de maneira sustentável na realidade atual.

*Adalberto Generoso – Cofundador e CEO da Yapoli, referência em gestão de ativos digitais do Brasil.

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