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Bruno Busquet – Branding e ROI: valor para a marca e a relação com o consumidor

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em

*Bruno Busquet

Falar sobre branding é extremamente desafiador, já que há pontos que passam pelo aspecto institucional e também pelo comercial. E é justamente a combinação entre eles que as marcas precisam mirar em uma era em que a questão do valor (social e cultural) é primordial. Afinal, aquelas que são trabalhadas de maneira competente acabam ficando na mente dos clientes.

Nesse sentido, é mais do que necessário entender a complexidade que existe por trás do seu conceito, o que envolve inclusive o desenho do DNA da marca para fazer com que a sinergia com os consumidores e propósitos seja evidente.

Pense em uma marca que passa por um processo de transformação. Ela pode, por exemplo, por muito tempo trabalhar a concepção de que seu produto é para os fortes, falando a respeito de suas características marcantes. Isso pode acabar fazendo com que o discurso atinja um público em específico e seja aspiracional para outro. Apesar disso, a comunicação em si ocorre de forma genérica. Ou seja, atinge todo mundo sem, na verdade, atingir ninguém, o que representa um desafio para a fidelização e para a expansão, seja de vendas ou de imagem.

Mudar o propósito pode ser como começar a falar com uma comunidade de minorias específica, por exemplo. A partir desse momento há uma transformação profunda e a maneira como ela se reporta começa a fazer diferença. A imagem refletida parece dizer “somos para todos, inclusive você”. A ampliação do propósito refle a ideia de que quem disse que as minorias não são fortes? E esse movimento cria um valor incrível e vencedor do ponto de vista mercadológico.

O branding é o fio condutor e o sucesso dessa estratégia está na capacidade de entender os propósitos e a filosofia de quem se quer alcançar e agregar os conceitos de marketing, design, propaganda e, porque não, a psicologia das marcas!

Não é receita de bolo! Se no exemplo acima tínhamos algo genérico demais, o que dizer então das marcas que conhecem e entendem exatamente os desejos dos seus consumidores? A metodologia também pode agregar ao ROI, principalmente em termos de expansão do negócio.

Vamos falar de Starbucks? Nos Estados Unidos a marca começou como uma cefeteria onde você entrava, tomava o seu café e tinha uma conexão wi-fi gratuita. Logo virou mania ir para lá por conta desse recurso e sua repercussão mundial se deu justamente por ser parceira em entender os anseios dos clientes conectados.

Hoje é uma marca que explodiu no mundo inteiro com esse modelo a ponto de você poder personalizar o seu café via aplicativo, sem custo adicional! Mas, não é só. Para dar maior representatividade para a sua marca, a empresa foi incorporando outros produtos. Isso mudou tudo!

Em um cenário em que ficamos cada vez mais online, o recurso da conectividade faz com que as pessoas fiquem cada vez mais nas suas dependências. Um prato cheio para a diversificação! Tanto que já existe, por exemplo, a padaria da Starbucks.

No passo seguinte, veio a pergunta: esse meu consumidor não almoça? Não fica com a família? Para resolver essa questão, está aí a rotisserie Starbucks, que disponibiliza em um mesmo espaço o café ou o prato de peixe, por exemplo.

O poder das marcas está no seu poder de transformação daquilo que ela é em aquilo que ela pode ser a partir do que o potencial cliente, que trará sua consolidação, quer. E entender seu papel de co-criador!

*Bruno Busquet é presidente da agência Tupiniq,in e presidente do POPAI Brasil.

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Governança digital é o pilar invisível por trás de uma boa campanha de marketing

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em

*Adalberto Generoso

Não é de hoje que as empresas passaram a realizar mudanças bruscas em suas campanhas de marketing. Atualmente, companhias de praticamente todos os segmentos estão apostando em metodologias impulsionadas por novas tecnologias e formatos para colocar essas ações em prática, visando um crescimento acelerado no mercado.

É dentro dessa realidade que a governança digital emerge como um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Mas, para entender essa importância, precisamos recapitular um pouco a principal finalidade das campanhas de marketing: atrair a atenção do público-alvo diante da abundância de canais e conteúdos. Trata-se de um grande desafio, que pede por alguns protocolos.

O maior deles é a necessidade de reunir materiais digitais em uma só plataforma de maneira organizada e estruturada, permitindo que o acesso aos arquivos seja controlado e mapeado, de modo que a empresa domine o uso de imagens, vídeos, apresentações, documentos, dentre outros elementos.

Assim, o time de marketing poderá ter uma visão ampla do seu campo de ação, executando com uma maior precisão projetos que tragam valor ao negócio. Ou, em outras palavras, campanhas impactantes que conversam com o cliente e geram a conversão.

Como uma plataforma DAM contribui para a governança digital
De todos os modelos e soluções presentes no mercado que podem ajudar uma marca a alcançar a governança digital, o DAM (Digital Asset Management) se destaca. A partir do momento que uma plataforma como essa se torna o acervo histórico da empresa, todos os seus materiais de comunicação são armazenados e distribuídos de modo seguro e assertivo.

Primeiramente, esse benefício se deve à sua capacidade de estabelecer padrões de segurança rigorosos. Todas as atividades que estão sendo realizadas dentro dos sistemas das companhias são controladas integralmente, o que não apenas garante um tratamento adequado dos arquivos, como também impulsiona a eficiência operacional e o levantamento de insights estratégicos.

Por exemplo, se olharmos para profissionais de marketing que possuem um salário médio de R$ 5 mil e uma carga horária de trabalho de 160 horas/mês, com uma plataforma de gestão de ativos digitais, a empresa pode economizar cerca de 80% do tempo e R$ 7 milhões nos processos de produção de campanhas. Consequentemente, os projetos tendem a trazer um Retorno Sobre Investimento (ROI) maior, podendo chegar a até 200%.

Inclusive, um relatório do Mordor Intelligence demonstra que as organizações estão atentas a esses atributos. A estimativa é que o mercado de DAM atinja cerca de US$ 5,2 bilhões este ano e dobre até 2029, trazendo uma taxa de crescimento anual de mais de 15,2%.

Vantagens de incorporar a IA ao DAM
Ao debatermos o setor de marketing na atualidade, também não podemos deixar de pensar na Inteligência Artificial (IA), principalmente no que se diz respeito às IAs Generativas. Essa tecnologia vai auxiliar cada vez mais as equipes de marketing a olharem para além do óbvio e, de fato, atribuírem à marca uma personalidade forte em suas campanhas.

Basicamente, em um futuro próximo, a tecnologia será capaz de criar conteúdos de base qualificados, permitindo que os profissionais tenham tempo para pensar “fora da caixa” e executem planos de ação complexos. Por outro lado, isso só será possível se esse recurso obter acesso a uma base histórica estruturada e categorizada da empresa.

Estamos falando de campanhas antigas, publicações, imagens de produtos ou qualquer outro material de comunicação que possa ser útil para o processo criativo de novos projetos. É nesse sentido que a incorporação dessa tecnologia ao DAM entra como um divisor de águas.

A plataforma já qualifica todos os ativos digitais da empresa, possibilitando que, eventualmente, uma IA Generativa seja utilizada de forma alinhada aos seus objetivos. Logo, cria-se um ciclo de produção organizado e consciente, sem um uso limitado desse recurso tecnológico.

Essa é a prova definitiva de que a governança digital não é só um conceito abstrato, mas sim um alicerce por trás das campanhas de marketing bem-sucedidas. Implementar as respectivas tecnologias corretamente – inclusive com a ajuda de parceiros especializados – deve ser uma das prioridades das marcas que pretendem construir crescer de maneira sustentável na realidade atual.

*Adalberto Generoso – Cofundador e CEO da Yapoli, referência em gestão de ativos digitais do Brasil.

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Muito além do brinde: o live marketing cria conexões

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*Maíra Holtz

Elaborar um canal de comunicação entre consumidores e marcas não é fácil. O desafio pela atenção do cliente é grande e, muitas vezes, o relacionamento com o público não é assertivo devido a utilização de estratégias erradas.

Assim, os brindes promocionais não devem ser vistos apenas como um agrado para os clientes, pois representam uma forma de fidelizar o consumidor e reforçar a imagem da marca. Com o mundo digitalizado, uma experiência sensorial – que faça o consumidor vivenciar algo diferente – gera resultados assertivos.

Em uma de suas ativações, a Gomes da Costa criou uma praia na Av. Paulista para ativar a campanha “Pesque pelo Nome”. Muito além da distribuição dos brindes (com a lata de nome escolhido, sacola personalizada da marca e uma marmiteira), os visitantes puderam se divertir na pescaria e até descansar em um ambiente de praia no meio da maior cidade do país.

Os dados são aliados 

A entrega de um brinde deve ser estrategicamente pensada para se comunicar com o público alvo da marca. E a análise de dados, como comportamento de compra, demografia e histórico online – oferecidos por muitas plataformas – assim como o briefing da empresa, ajudam a desenvolver ações assertivas.

Um estudo conduzido pela Accenture mostrou que mais de 80% dos usuários estão dispostos a compartilhar suas informações, desde que, em retorno, recebam experiências mais personalizadas.

O monitoramento de métricas e dados relevantes garantem insights poderosos sobre a oferta e procura de serviços e produtos, possibilitando ao time de planejamento uma visão mais clara do mercado e dos consumidores.

Marketing de comunidade

Outra via que pode ser utilizada em ações de entregas de brindes é o marketing de comunidade, levando a marca a empregar a força de sua comunidade de fãs influentes para expandir a sua comunicação e promover o seu produto ou serviço de forma mais abrangente.

De acordo com pesquisa realizada pela MindMiners, 44% dos consumidores escolhem marcas que buscam compreendê-lo. Ou seja, as pessoas buscam não só pelo produto, mas também pela entrega, de acordo com seu posicionamento em determinados assuntos, preferências, práticas e valores.

No live marketing, muitas estratégias são complementares. Por isso, o planejamento traçado é fundamental para fortalecer o laço entre consumidor e marca. Seja com um brinde promocional bem pensado e elaborado, uma ativação ou um evento, o objetivo é que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer, ao vivo, aquilo o que a marca tem a oferecer, seja em relação aos seus produtos e serviços ou seja no que ela acredita.

*Maíra Holtz – Sócia-diretora e fundadora da Estalo, agência de marketing 360º

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