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76% dos profissionais de marketing ainda têm dificuldade em medir a performance entre canais online e off-line e retorno de suas ações, afirma pesquisa

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No universo hiperconectado no qual vivemos, o número de pontos de contato com uma marca são muitos. E para conseguir os melhores resultados, o marketing precisa estar nos canais que trazem o maior retorno. Mas como chegar a esse equilíbrio e ao mesmo tempo lidar com as novas barreiras à mensuração, como os “walled gardens”, e a captação de dados?

Um novo estudo global da Kantar mostra que esses são os dois grandes desafios dos profissionais nessa era de marketing em constante movimento: achar o equilíbrio e medir resultados. Segundo o Getting Media Right: Marketing in Motion, 46% desses profissionais não têm o equilíbrio e as sinergias corretas entre as mídias digital e offline, enquanto 76% ainda lutam com a mensuração entre canais.

Como encontrar o equilíbrio?

O dilema de achar o equilíbrio ideal de investimentos vem de uma constante pressão sofrida pelos profissionais de marketing: conseguir vendas de curto prazo ao mesmo tempo que fortalecem suas marcas no longo prazo. Apesar da grande maioria pensar nesses dois desafios, apenas 54% dos profissionais usam métricas para os dois.

Esse equilíbrio parece ainda mais inalcançável quando pensamos em um cenário de campanhas completamente integradas, algo que profissionais do setor ainda não conseguem por em prática. 25% dos profissionais não conseguem integrar suas iniciativas de marketing e 27% dos anunciantes não possuem estratégias integradas nas atividades de mídia e não-mídia.

O estudo traz algumas possibilidades de ação quando o assunto é encontrar equilíbrio:

– Avalie sua estratégia com a ajuda de outros departamentos além do marketing, trazendo uma abordagem mais integrada;

– O trabalho para definir um ROI unificado deve ser constante e não estático;

– Faça a análise e ajustes do seu ROI com uma frequência maior para aperfeiçoar suas ações em tempo real.

Como medir corretamente?

Apesar do crescimento projetado na publicidade online, a medição digital continua sendo um desafio para os profissionais de marketing, principalmente com o que tem se chamado de “walled gardens”, aqueles ecossistemas digitais que podem controlar a mídia, conteúdo e os dados que geram, como Google e Facebook. Eles tornam mais complexo o trabalho de entender o desempenho entre canais, já que eles têm suas próprias ferramentas de análise e não usam métricas universais.

Para mensurar com mais precisão, o Getting Media Right sugere buscar um apoio maior das agências, que, segundo a pesquisa, são aquelas que se sentem mais confortáveis e proficientes na captação e estudo de dados, além da integração das informações online e off-line, gerando insights e planos de ação unificados. 

Com essas duas questões centrais para o fomento e estabelecimento de um marketing fluído, equilibrado e mensurável, o que os profissionais devem fazer para se preparar para os próximos anos? “Os profissionais de marketing devem buscar o melhor dos dois mundos: precisam criar uma estrutura para monitorar o impacto nas métricas de marca e performance em vendas”, diz Maura Coracini, diretora de Mídia&Digital da divisão Insights da Kantar Brasil. “Isso significa harmonizar as ferramentas de medição, criar uma plataforma sólida que permita a medição de todo o mix de marketing e gerar insights significativos para melhorar o desempenho em todos os canais”.

Confira aqui outros insights do estudo.

Metodologia Getting Media Right

Agora, no sexto ano, o Getting Media Right entrevistou quase 500 profissionais de marketing do mundo inteiro, em nível sênior, abrangendo marcas anunciantes, editores de mídia e agências em todo o mundo, para revelar o estado atual do marketing em um cenário conectado e em rápida evolução.

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AMPRO apresenta nova diretoria para o biênio 2024/2025

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 AMPRO, Associação de Marketing Promocional, anuncia sua nova diretoria nacional para o biênio 2024/2025. Pelos próximos dois anos estarão à frente da associação: Heloísa Santana, como presidente executiva; ao lado de Alexa Carvalho, vice-presidente regional; Felipe Malta,  vice-presidente nacional;  Ricardo Beato, vice-presidente administrativo, financeiro e jurídico e Celio Ashcar Jr., que permanece como presidente do Conselho Deliberativo.

Heloísa Santana afirmou que a escolha dos nomes para esse ano foi estratégica. “Pensamos em criar um grupo que se complementasse em conhecimentos, por isso, os novos representantes vêm de áreas distintas”, disse ela.

Certificada com o selo Women on Board, que tem por objetivo reconhecer, valorizar e promover ambientes corporativos em que as mulheres fazem parte do conselho de administração, a AMPRO reforça seu posicionamento de representatividade e inclusão, com destaque  às mulheres em posições de liderança. Atualmente, a estrutura organizacional da AMPRO – Conselho, Diretoria Nacional, Diretoria Setorial e Colaboradores, o quadro é composto 52% por mulheres e 48% por homens. Salientando que a diversidade é um ativo estratégico e fundamental para as empresas que desejam assumir um papel de liderança em eficiência, criatividade e práticas em ESG.

Já para Celio Ashcar Jr., presidente do Conselho Deliberativo da AMPRO, a gestão continuará trabalhando pela união do mercado. “A nova gestão continuará sendo protagonista da construção de um mercado mais justo e sustentável através do diálogo e principalmente do esforço e união de todos.”

A entidade aproveitou ainda para comunicar mudanças em seus comitês, que agora se tornaram diretorias setoriais, divididos entre frentes de conhecimento e mercadológico; ESG, relações institucionais; relações humanas; marketing de incentivo e trade marketing.

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UBRAFE participa de Audiência Pública sobre impactos da possível revogação do PERSE

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Na manhã do último dia 15 de abril, a Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma importante manifestação sobre o futuro do setor na cidade. Sob a presidência do vereador Rodrigo Goulart, a audiência pública da Comissão de Política Urbana ouviu os representantes dos segmentos econômicos que compõem a cadeia do turismo e eventos sobre os impactos da possível revogação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O evento contou com a participação da UBRAFE e de especialistas, empresários, representantes do setor e autoridades locais, que demonstraram os impactos da possível revogação do PERSE e solicitaram o apoio da Edilidade para a busca de solução de consenso que garanta a manutenção do programa.

“É difícil para o setor de eventos estarmos aqui, para defender a permanência do Perse. Num país onde até o passado é incerto, precisamos defender dia após dia a permanência de um programa emergencial criado para auxiliar a sobrevivência das empresas pós-pandemia. Porém, temos que enaltecer ao poder legislativo que permanece entendendo o sentido da criação do Perse e nos apoiando em iniciativas, como essa audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, casa das leis do município que sedia grande número de feiras e eventos de negócios. Como diz o vereador Rodrigo Goulart, que presidiu esta audiência, o trabalho continua!”, destaca Paulo Ventura, presidente da UBRAFE.

O PERSE tem desempenhado um papel essencial na manutenção das atividades do setor durante um período desafiador, e ainda determinante para muitos que estão em processo de recuperação. Embora haja vozes em Brasília sugerindo que os setores já se recuperaram, a realidade em São Paulo e em muitas outras partes do país é diferente. Diversos hotéis, restaurantes, empresas e profissionais do ramo ainda estão em processo de reabilitação e dependem do apoio contínuo do programa para se restabelecerem completamente.

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